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Mostrando postagens de junho, 2012

São Bernardo de Claraval

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 "Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam" (Sl. 113,9 - Vulgata Latina) que significa "Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome a tua glória" (tradução Almeida). São Bernardo de Claraval

VEM, CONVERSEMOS ATRAVÉS DA ALMA : O CONVITE POÉTICO DE RUMI

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A poesia abaixo é uma das preciosidades do poeta e mestre sufi persa Jalāl ad-Dīn Muḥammad Rūmī (1207-1273), ou somente Rumi, considerado o poeta mais traduzido para o idioma inglês e o maior poeta persa da história. O livro “Poemas Místicos” é uma coletânea de 79 poemas extraídos de uma coleção de mais de 5 mil, criados a partir de um encontro iluminado de Rumi com seu mestre Shams ud-Din de Tabriz – o mesmo mestre que transformou a vida de Rumi no primeiro encontro, indicado como tendo acontecido em 15 de novembro de 1244 ( Wikipedia ), e que teria tirado Rumi da vida de professor e jurista e o colocado na vida asceta. Embora a tarefa de descrever a presença da alma ou a comunicação que acontece além dos sentidos seja difícil, Rumi faz um belo esforço nesse poema, e fala ao coração pedindo um tempo à visão e à fala, e confiança na sabedoria que acontece além. O livro “Poemas Místicos” está na Coleção de Trabalhos Representativos da UNESCO, na seção da Herança Persa. Rumi

FLORES Georgia O'Keeffe'S

Georgia O´keeffe

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Georgia O´keeffe (1887-1986) foi uma das primeiras mulheres a alcançar um sucesso indiscutível no seio da pintura norte-americana. Afastando-se das influências da pintura europeia dos inícios do século XX e, nomeadamente, do surrealismo, encontramos as principais bases de influência da sua obra na fotografia, tendo como principal mentor o fotógrafo Alfred Stieglitz (1864-1946) que inicialmente começou por se interessar pelos quadros de O’keeffe (numa fase ainda embrionária da sua obra) expondo-os na sua galeria “291” em Nova Iorque, e que, mais tarde, viria a ter um longo relacionamento amoroso com a artista, o que levaria a que houvesse uma influência recíproca na obra de ambos. Num misto de arte abstracta, irreal e onírica, e arte figurativa, representativa, em certa medida, conservadora, a obra de O´keeffe prima pelo cunho muito pessoal e emotivo que a artista imprime aos seus quadros, deixando transparecer o significado que atribui aos objectos que vê, à realidade q

Hypatia a Filósofa

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A vida de Hypatia foi enriquecida com uma paixão para o conhecimento. Hypatia era a filha de Theon, que foi considerado um dos homens mais cultos de Alexandria, Egipto. Theon colocou Hypatia em um mundo de instrução. A maioria de historiadores reconhecem agora Hypatia não somente como uma matemática e uma cientista, mas também como uma filósofa. Os historiadores são incertos em diferentes aspectos da vida de Hypatia. Por exemplo, a data de seu nascimento é debatida atualmente. Alguns historiadores acreditam que Hypatia nasceu no ano 370. Outros afirmam que era uma mulher mais velha (ao redor 60 anos) na época de sua morte, assim tendo seu nascimento no ano 355. Durante todo sua infância, Theon levou Hypatia em um ambiente de idéias. Os historiadores acreditam que Theon tentou levantar o ser humano perfeito. Theon ele mesmo era um intelectual bem conhecido e professor de Matemática na Universidade de Alexandria. Theon e Hypatia tiveram uma ligação muito forte enquanto ensi

Responsabilidade

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Cansei de me flagrar em circunstâncias em que eu jurava que havia ocorrido uma falha do cenógrafo na montagem do ambiente: tudo o mais poderia estar no lugar correto, mas não era para eu estar ali. Aí era um tal de listar os supostos culpados, lamentar a má sorte, um blablablá triste toda vida, sob o fundo musical de “Ó, Deus, como sou infeliz”. Muitas cenas depois, porque só o tempo é capaz de nos dar olhos que veem um pouco além das aparências, comecei a encaixar as peças daquelas tais circunstâncias e a perceber que estive exatamente onde eu me coloquei. Nem um centímetro a mais nem a menos. Eram os meus sentimentos, minhas dores pendentes de cura, minha resistência à mudança, minhas crenças equivocadas sobre mim, que me atraíam para aqueles cenários. Peças encaixadas, descobri que, no fim das contas, a roteirista o tempo todo era eu. Se a história não me agrada, preciso aprender a reescrevê-la até que se torne parecida com a ideia que passa pelo meu co