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Mostrando postagens de dezembro, 2016

SAUDADES SEM FIM

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Descobri que a dor de perder um filho não abranda, não tem fim, não vira a bendita saudade... Descobri que não é possível fingir ser feliz... Descobri que a vida continua mas não a sua. Sua vida acaba no exato momento em que seu filho se foi....... Você acorda, anda, come, fala, sorri, chora, mas em seu interior já não existe mais nada... Quem perde um filho descobre que vive de passado do que foi, e pouco importa o futuro, porque o que tinha que ser já não é mais. E você ficou aqui, presa entre dois mundos nessa saudade sem fim !!!!

VOCÊ CONHECE UMA MÃE QUE PERDEU UM FILHO?

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  Você conhece uma mãe que perdeu um filho? Então telefone pra ela, conte-lhe sobre um filme que você assistiu! Com certeza ela não vai se interessar pelo que você está contando, mas vai se lembrar que alguém ligou pra ela. Passe na casa dela! Eu sei..... É desagradável visitar alguém que sofre, mas diga que está com pressa, minta... Ela nem vai perceber que você está mentindo... Abrace-a! Um abraço apertado, gostoso... Se ela molhar sua roupa, tudo bem! É só lavar depois. Se você fizer um bolo, leve um pedaço pra ela! Um bolo nunca mais terá gosto de festa, mas pode ter gostinho de amizade. Deixe que ela fale sobre seu filho. Vivo ou morto, é o filho dela! Ela tem saudade, ela tem lembranças, ela tem que viver! Sobra tão pouco pra uma mãe que perdeu um filho, que independente de quantos ela tenha, um simples sorriso pode iluminar seu dia! Você sabe o que é solidão? Não? Então, lembre-se dela. Não diga o que ela tem que fazer! Ela não tem que fazer mais nada...

A SAUDADE DE QUEM JÁ MORREU

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  Saudade maior é de quem já se foi. Mesmo nos que nutrem a fé no reencontro, é visível a dor de ter que seguir longe de quem se queria por perto. A dor de perder quem nos é querido, pela astuta ação da morte deixa em todos nos a marca da saudade. Quando a morte ocorre, experimentamos a forte dor e a sensação de termos perdido o chão, perdido as raízes e estarmos, então, soltos no mundo. A falta do outro bagunça e desestrutura. Sofremos muito e, então, vem o luto. O luto é um processo de adaptação após perdermos algo ou alguém que era importante para nós, ou seja, uma perda significativa. Quanto maior o vínculo afetivo, maior será o impacto. O luto é a incapacidade que temos de nos divertir, de estarmos felizes. Por um tempo é como se funcionássemos no automático e só conseguimos nos ocupar das tarefas cotidianas e daquilo que chamamos de trabalho. Quanto mais repentina é a ação da morte, mais é exigido de nós. Muitos se vão aos poucos, vão adoecendo e partind