A borboleta e a psicopedagogia
Lembro-m e de uma manhã em que eu havia descober to um casulo na casca de uma árvore, no momento em que a borbolet a rompia o invólucr o e se preparav a para sair.
Esperei bastante tempo, mas estava demorand o muito, e eu estava com pressa. Irritado, curvei-m e e comecei a esquenta r o casulo com meu hálito.
Eu o esquenta va e o milagre começou a acontece r diante de mim, a um ritmo mais rápido que o natural.
O invólucr o se abriu, a borbolet a saiu se arrastan do e nunca hei de esquecer o horror que senti então: suas asas ainda não estavam abertas e com todo o seu corpinho que tremia, ela se esforçav a para desdobrá -las.
Curvado por cima dela, eu a ajudava com o calor do meu hálito. Em vão. Era necessár io um acidente natural e o desenrol ar das asas devia ser feito lentamen te ao sol - agora era tarde demais.
Meu sopro obrigara a borbolet a a se mostrar toda amarrota da, antes do tempo.
Ela se agitou desesper ada, alguns segundos depois morreu na palma da minha mão.
Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na consciên cia. Pois, hoje entendo bem isso, é um pecado mortal forçar as leis da natureza.
Temos que não nos apressar, não ficar impacien tes, seguir com confianç a o ritmo do Eterno.
Esperei bastante tempo, mas estava demorand
Eu o esquenta
O invólucr
Curvado por cima dela, eu a ajudava com o calor do meu hálito. Em vão. Era necessár
Meu sopro obrigara a borbolet
Ela se agitou desesper
Aquele pequeno cadáver é, eu acho, o peso maior que tenho na consciên
Temos que não nos apressar, não ficar impacien
Nikos Azanizak i
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Esta pequena história nos faz pensar num dos aspectos do trabalho psicoped agógico, ou seja, sobre o respeito ao aluno e às necessid ades de aprendiz agem de cada criança.
A lagarta passa por um longo processo de transfor mação para virar borbolet a e poder voar.
A lagarta se alimenta muito para crescer. Este "aliment a-se para crescer" do ponto de vista da psicoped agogia são as experiên cias que a criança vai adquirin do em contato com as pessoas, os objetos e o mundo em geral.
Há que se selecion ar os "aliment os estímulo s" mais apropria dos para este crescime nto.
Depois, ao formar o casulo, a lagarta entra em repouso. Este tempo é necessár io para que haja uma assimila ção e uma acomodaç ão das experiên cias, para que o sujeito as possa tomar como suas, fazendo e refazend o, como se construí sse o seu casulo.
Mas, há o tempo de sair do casulo e poder voar.
Tempo de mostrar, de expressa r, de comunica r.
As formas de mostrar o que se sabe são variadas, às vezes são desenhos, ou são novas brincade iras, ou, até novas pergunta s.
Só que cada lagarta tem seu tempo de casulo e seu tempo de ser borbolet a. Não há como forçar e nem como acelerar os tempos, sem o risco de perdermo s o vôo da borbolet a!
A lagarta passa por um longo processo de transfor
A lagarta se alimenta muito para crescer. Este "aliment
Há que se selecion
Depois, ao formar o casulo, a lagarta entra em repouso. Este tempo é necessár
Mas, há o tempo de sair do casulo e poder voar.
Tempo de mostrar, de expressa
As formas de mostrar o que se sabe são variadas, às vezes são desenhos, ou são novas brincade
Só que cada lagarta tem seu tempo de casulo e seu tempo de ser borbolet
Os comentár ios sobre a história da borbolet a foram feitos por Erzsebet Mangucci - autora do livro "Vivendo a Leitura e a Escrita", da Solução Editora.
Amiga excelente post. O seu blog é uma maravilha e irei acompanhar com muito prazer.
ResponderExcluirAproveito para lhe desejar a si e à sua família um Natal muito Feliz pleno de alegria, paz e amor.
“A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.” (desconhecido)
Que Deus ilumine Hoje e sempre o seu caminho.
Beijinhos
Maria