EU FICO COM O TALENTO
Que eu gosto de reggae isso não é nenhuma novidade, montei
um blog o Filha de Jah basicamente sobre esse ritmo e os africanos também. Não
obstante dá uma recaída e lá vou eu parar no Jazz e Blues. É cíclico algo em
mim dispara um gatilho e baixo a guarda e fico dias e horas a fio ouvindo Blues,
amo aquelas vozes que nos lembram Nova Orleans, mas há uma afinidade entre os
dois ritmos ambos foram gerados na alma dos negros em forma de lamentos pela
condição indizível em que viviam e ainda vivem apesar do grande avanço contra
qualquer tipo de preconceito. No momento estou mergulhada na voz incomparável de
Janis Joplin minha queridinha (Já vi o filme The Rose baseado na sua história mil
vezes) Nina Simone, Perci Slegde , Bette Midler, Billy Holiday entre outros
fazem parte do meu universo Blues Jazz . Quando estou nessa fase seguramente
estou em paz por incrível que pareça já que o blues é um lamento. Quando
mergulho no reggae com certeza estou em conflito e procuro respostas e
traduzindo as letras de Marley encontro
algumas . Mas no fundo no fundo sou eclética gosto mesmo é de uma boa
música (tiro aí o funk e o pagode não consigo ouvir, mas respeito quem gosta).
Se eu tivesse que escolher dois ícones referenciais nas minhas reflexões sem
dúvida seria Bob Marley e Janis Joplin. E aí talvez alguém me questione a vida
pessoal dos dois e eu respondo separar o talento da vida pessoal do artista é
uma arte, fico com o talento deles como também Renato Russo, Cazuza, Elvis,
Fred Mercury, Amy Winehouse e Michael Jackson. Vieram ficaram só um pouquinho,
mas deixaram um legado artístico que passará de geração a geração. Ainda há a altivez
de Elis Regina e Cassia Eller, o que fizeram de suas vidas pessoais só a Deus
cabe julgar, quanto a mim admiro o talento e a enormidade da influencia de suas
obras em nossas vidas pelo menos da minha.
Elsy Myrian Pantoja
Imagens Google
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