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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Belém Pará-Brasil

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Belém menina faceira Belém de minhas mangueiras Belém linda morena Belém saudade que prenha! Belém de meu açaí sem igual Belém de minha pescada no tucupi Belém de minhas tardes de chuva Belém de meu bacuri... Belém do patchully; Belém do tacacá saudoso Belém de vários sabores Belém do carimbó gostoso! Belém morena, Belém bucólica, Belém que acolhe Belém quero-te bem... Voltar sempre a Belém... Traz saudades de um bem... Cheiro de fé por “Nazinha”. Belém minha estrela guia. Por: Mone Carmo  — com  Ademar Lopes ,  Flavia Correa de Almeida  e  Felipe Kinoshita .

A carga fica mais leve quando somos menos orgulhosos

19 anos, uma criança ainda para os padrões da época, mas já era mãe. E como foi difícil aprender tudo sozinha, apenas pelo instinto. Algo dentro de mim dizia que as coisas se ajeitariam no seu devido tempo e eu me agarrava a essa certeza com unhas e dentes para não sucumbir. Nada era dispensável, capim, pedra, pau podre tudo tinha uma finalidade, limão, então faremos uma limonada não tinha açúcar vai azedo mesmo e com isso fui amadurecendo sem perceber. Por principio ou índole sou determinada, as escolhas foram minhas  e ninguém menos que eu teria que arcar com as responsabilidades  sem culpar ninguém. E assim fui construindo meu mundo, quando ficava insuportável eu usava a fantasia para amenizar, cantar contar história inventar besteiras e fazer meus bebes rirem enquanto por dentro eu chorava. Não me arrependo de nada, mas se pudesse e tivesse a maturidade necessária à época eu teria feito diferente. Estamos bem viramos várias paginas dos livros de nossas vidas ora