Caminhos


Meu amor caminha como se estivesse ouvindo uma música inaudível. Inaudível apenas para ouvidos que não sabem ouvir a música do "universo ao nosso redor". Meu amor é o próprio Eros, com suas asas, voa soltando flechas em meu coração cheio de buracos. Meu amor caminha gingando como se sambasse um samba ancestral. Meu amor é caminheiro, andarilho, viajante, marinheiro...quando caminha seus olhos centram a linha do horizonte, mas ele tem o dom de não esquecer o que lhe rodeia: uma pequena flor, uma pena de pavão solta no chão, uma borboleta de asa ferida, perdida na estrada...

Meu amor, bem que podia ficar mais ao meu redor e ser menos caminheiro...
Mas, meu amor não sabe ficar, ele sempre parte, pois o horizonte é seu limite...
Mas bem que eu podia ser seu porto...acho que não, o horizonte também é meu limite. Temos asas. E qual o destino das asas, senão voar?

Quero um vôo pleno!

Imagem google
(Extraido do blog trancelimpoetico)

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